A era digital veio para ficar.

O que era a princípio um modo de sobrevivência para o trabalhador informal, tornou-se economia de recursos, de espaço e do tempo gasto com o deslocamento nas empresas.
Com a pandemia do coronavírus o teletrabalho tornou-se uma ferramenta essencial, tanto para as empresas quanto para os trabalhadores.
Dou aula de inglês on-line há muito tempo, mas hoje uso novas ferramentas disponibilizadas mesmo antes desse momento crítico.

Por exemplo o zoom que é gratuito – para uma hora de aula, pelo menos. É possível compartilhar a tela – os exercícios, leituras e corrigir em tempo real.
Sou uma fã, como você pode ver.
Tecnologia é a essência do trabalho remoto, como mencionei nesse post , os nômades digitais são o presente – já era o clichê “serão o futuro”.
Dominar as novas plataformas e aprender a vender on-line é a nova onda. Marketing digital está na boca e na mesa dos empreendedores.
A Jellyfish – uma empresa britânica comentou que o trabalho remoto foi um sucesso, são 250 funcionários na empresa, que apesar de estar fechada – por conta da pandemia, continua trabalhando com os projetos remotamente.
O artigo completo do The Guardian você pode ver aqui.
Duas coisas chamaram atenção da empresa: a comunicação melhorou – as reuniões pessoais duravam mais que o previsto- e, não houve redução na produtividade.

Creio que uma das preocupações das empresas é a produtividade.
Posso dizer por experiencia própria que ela aumenta, na verdade.
Antes de trabalhar com viagens e aulas on-line – como tenho feito desde que pedi exoneração do Tribunal em dezembro de 2019 –se você ainda não viu, fiquei 2 meses trabalhando remotamente.
O rendimento foi 10 vezes maior, eu era mais eficiente e perdia a hora porque o nível de concentração era muito maior.
Em termos de produtividade: produzi pelo menos 30% a mais.
Um dos problemas, mencionados nos artigos, é desligar-se do trabalho.
Estabeleci um local de trabalho – que agora fica na varanda, uma mesa e uma cadeira, com bastante luz. Quando eu termino, saio de lá, faço um café, enfim: mudo de ambiente.

Claro, não é para todo mundo, como menciona o C.E.O da WPP, Mark Read: quem compartilha a casa com outras pessoas, ou tem uma família grande, por exemplo, quer voltar ao escritório.
A falta de um espaço físico e tranquilo para que você se concentre, é um fator desmotivador, para dizer o mínimo.
Ainda assim 76% dos trabalhadores ficariam na empresa que estão se pudessem flexibilizar seu horário de trabalho e/ou trabalhar remotamente, de acordo com esse artigo.
Embora, como já foi mencionado: não é para todo mundo.

3 comentários sobre “A revolução do trabalho remoto: o home office veio para ficar?”