O Reino Unido, que atende pelo acrônimo UK, compreende a Inglaterra, o país de Gales, a Escócia e a Irlanda do Norte.
Londres é tanto a capital da Inglaterra quanto do Reino Unido.
A cidade cosmopolita e hoje multicultural é uma das mais antigas, com quase dois milênios de vida o centro cultural da Grã Bretanha abriga povos de diversas culturas e origens.
Lembrando que a moeda é a libra (pound) e custa uma fortuna.
No câmbio de hoje a libra esterlina custa R$ 6,46, mas não muito diferente que o euro, não é? Valores atualizados em junho de 2020.
Há séculos (exageros à parte) morei na Inglaterra e por algum tempo em Londres.
Era muito caro então a opção pelo interior (interior mesmo) parecia a mais sensata, assim a maior parte do tempo fiquei no condado de Kent, no sul da Inglaterra, em uma cidadezinha (small town) chamada Ramsgate (O que ver).
Durante o tempo que vivi na capital aproveitei de seus museus (quantos museus!) seus shows e concertos de rua, sua comida (chinesa, na verdade que era a mais barata) e seus mercados.
A atmosfera de Londres sempre foi cosmopolita, mas de 20 anos para cá com a quantidade de imigrantes a cidade está com uma “cara” multicultural e consequentemente menos preconceituosa, pelo menos me pareceu assim quando lá retornei.
Costumo dizer que trouxe na bagagem (além do inglês) 1.000 maneiras de preparar batata e 101 meios de sair na chuva sem se encharcar por completo.
Chove, dia sim e outro também.
A cidade tem, em média, 4 dias de sol por ano. Descontem aí o exagero novamente.
Raramente neva e quando o sol finalmente aparece as pessoas lotam qualquer pedacinho de verde que encontrarem, o que eles chamam de praça.
A Inglaterra é super verde. Há parques e praças em todos os lugares, só não tem sol.
Temperatura à parte (não somos ingleses para ficar falando sobre o tempo, não é?) tem muito a oferecer em termos de entretenimento, e muita coisa gratuita, à exemplo de São Paulo.
O sempre em alta convent garden abriga restaurantes, teatros, comida de rua, eventos e performances culturais o tempo todo.
O que eu mais gosto de Londres, além do National History Museum, é isso: a cidade vibra música.
Embaixo das pontes, no metrô e em cada esquina tem alguém tocando um saxofone ou uma guitarra. E, música boa.
Além dos pubs, é claro. Quem não gosta de um bom café da manhã inglês?
A primeira coisa a fazer é comprar o oyster (Onde comprar e carregar). O bilhete único de lá.
Você vai pegar o tube (é como eles chamam o metrô) o ônibus, a balsa, o catamarã e o pau de arara (brincadeira) usando esse bilhete mágico.
Então não deixe de comprar o seu.
E, tenha sempre carregado (top up).
Conheço alguns londrinos e poucos tem carro.
De fato, a quantidade de transporte público e o fato de que na maior parte dos lugares o carro paga pedágio, não somente no centro estendido, faz com que as pessoas lotem o tube todos os dias.
Nesse link você pode encontrar o quiosque mais próximo para comprar o bilhete: Oyster stop.
Algumas fotos abaixo são do meu amigo Barry Newitt, que compartilhou o melhor da sua cidade:
Além dos pontos turísticos tradicionais da cidade, quero sugerir o Greenwich park (O parque), que tem um visual maravilhoso e abriga o observatório, monumentos, estátuas e a linha do meridiano.
A vista é fantástica (apesar do dia nublado teve por do sol). As fotos são do retorno da filha nada pródiga:
Os museus são gratuitos, em sua grande maioria e são muito próximos das estações de metrô, então é só escolher um dia e tentar fazer uns 3 pelo menos.
Se escolher, por exemplo, os bairros de Kensington e Chelsea dá para ver o Natural History, Vitoria and Albert e o museu da Ciência de uma tacada só.
Ainda tem o Kensington Palace e o National Army bem pertinho.
O British Museum que é enorme, a exemplo do Louvre, não é possível cobrir o principal em menos de 3 horas, assim é melhor deixar para outro dia.
Segue aí o meu favorito (Museu de História Natural):

Se é fã de Sherlock Holmes vai querer passar em Baker Street (estação com o mesmo nome), que além de ter um tour especial para o museu que fica no 221b (o museu), tem o charme da ruazinha.
O pub temático que leva o nome do detetive fica em outro local, pega o tube e desce em Charing Cross (Pub). Não posso deixar de compartilhar a música que me vem a cabeça:
4 comentários sobre “Londres: a cosmopolita capital do Reino Unido”