Grécia Parte IV: Rodes, Éfeso & o cruzeiro

Foi meu primeiro (e único) cruzeiro até agora. Tinha a impressão que ficaria sufocada, me sentindo presa em um local sem escapatória, que o código de vestimenta não combinava comigo, enfim: que não ia gostar nada de fazer um cruzeiro. Na verdade tem tanta atividade no navio e é tão grande que não tem como se sentir claustrofóbica. Havia aula de grego, dança grega, cassino (que é uma coisa diferente para nós brasileiros), academia, boate, ufa! A única coisa que me incomodou foi o tempo de visitação em cada ilha.

 

Descíamos e visitávamos as ilhas, às vezes duas por dia, em tempo recorde. Andando um atrás do outro nas escadas estreitas até chegar no topo das ilhas. Para algumas ilhas você comprava um passe de ônibus para chegar até a capital, outras íamos de barco mesmo. Os passeios eram à parte e acabavam logo, então a maioria das ilhas eu fiz por conta (com um guia de papel).

 

O navio Louis Olympia:

Acabei conhecendo uns canadenses(um casal de origem chinesa e um senhor de origem grega) no navio e por acaso eles haviam comprado um passeio por Rodes (com guia de verdade) me chamaram para ir junto, e, claro que eu aceitei. Ficamos um dia inteiro na maior ilha do Egeu. O guia nos buscou no píer (ainda bem que o carro era grande) e além de nos levar nos pontos principais e explicar um pouco da história, nos levou até Lindos (uma cidade próxima) e almoçamos muito bem sob um caramanchão de buganvília roxa e o sol de 38 º de um setembro iluminado no seguinte lugar: Restaurante Elena.

 

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A mitologia nos fala do Colosso de Rodes, uma enorme estátua que era uma das maravilhas do mundo antigo, erguida em homenagem a Hélios (o deus sol). 30 metros de altura e cerca de 70 toneladas a estátua era como um portão de entrada da ilha. Em 225 a.C ela ruiu por conta de um terremoto, mesmo em pedaços espalhados pelo chão o monumento atraía visitantes de todas as partes da Grécia. 

 

A maior ilha do dodecaneso (1.398 km²) , no sul do mar Egeu, guarda algumas atrações que merecem visita: o Palácio do Grão mestre dos cavaleiros, a cidadezinha de Lindos, com sua acrópole e suas praias, além de suas ruas medievais, nas quais vale a pena passear. Rodes não é seca , como as outras ilhas mencionadas, é verde e a temperatura é mais agradável também. Acho que um dia na ilha é mais que suficiente.

 

Passamos ainda por Patmos (eu não desci do navio) e Éfeso na Turquia, minhas fotos estão melhores na viagem que fiz a Turquia, em março desse ano, então segue o link para que você aprecie essa maravilha da mitologia: Se você ainda não viu.

 

Todas as pessoas com quem falei, sobre as ilhas da Grécia, mencionaram que há outras muito mais interessantes e menos lotadas. A ilha de Milos é a mais popular entre os viajantes (não conheci ainda), além daquela famosa com o navio encalhado na praia: Zakynthos. Como eu mencionei no post anterior sobre Mikonos e Santorini ( Se você ainda não viu) o pouco tempo que tínhamos em cada ilha para visitação foi a única coisa que me incomodou. Então gostaria de voltar e ficar em uma das ilhas por pelo menos 4 dias, assim acho que aproveitaria mais.

 

Segue um vídeo de Milos, crédito: Be web factory. Parece ser mesmo uma ótima escolha, quem sabe da próxima vez?

 

Acaba aqui a Grécia e digo desde já que vale muito a ida. Não tenho absolutamente nada para reclamar do país. Fui muito bem recebida, a comida é excelente, a mitologia está viva e passa bem, obrigada. Se precisar de ajuda para montar seu roteiro, só deixar um comentário aí embaixo. Boa viagem!

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