Islândia: o país do gelo e do fogo é cenário de filme.

Sempre que me perguntam qual o país mais bonito que já visitei falo sem pestanejar: o Brasil.

Quando voltei da Islândia (há 8 dias, 6 horas e 25 minutos) estava com o coração dividido. Encantada, deslumbrada e apaixonada.

A terra do gelo entrou na minha lista quando eu assisti Walter Mitty A vida secreta.

O país geologicamente mais novo do nosso pequeno ponto azul, que garantiu a independência da Dinamarca em 1944, é uma república parlamentarista.

A ilha vulcânica, localizada no norte do Atlântico, apesar de estar ligada ao continente europeu não possui nada em comum com o mesmo, geograficamente falando.

São 20 vulcões ativos, lagoas termais e gêiseres, diversos glaciares, montanhas e cachoeiras. Uma paisagem de “outro mundo“.

Veja as dicas para percorrer o país:

Visto: não é necessário (ainda) para nós brasileiros, pois faz parte da comunidade Schengen.

Cheguei em Reykjavik via Frankfurt, a Lufthansa é a melhor companhia aérea e, conheço bem os aeroportos da Alemanha.

A escala era de 7 horas, deu para descer e passear na cidade que lembra muito Blumenau.

Carimbam seu passaporte com a entrada na Alemanha, assim o desembarque na terra do gelo é tranquilo, bem como o embarque. Tudo suave.

Vale lembrar que o aeroporto de Frankfurt é o terceiro maior da Europa, cuidado com a conexão na volta senão vai ter que correr. 

Costumes e tradições: A Escandinávia tem hábitos um tanto peculiares para os brazucas pelo menos: é a região do “faça você mesmo” .

Quando fui a Noruega descobri tal peculiaridade.

O mesmo se passa na Islândia: você faz seu check-in em uma máquina, pega a etiqueta da mala, coloca na mesma e despacha sua própria bagagem;

Você paga o café, vai até a máquina e se serve, entra no restaurante a comida está na mesa, se serve, paga e depois leva o prato de volta.

É cultural. O povo é muito independente.

Se for a casa de um islandês tire o sapato no hall, fique de meias, cumprimente com um aperto de mão e leve alguma coisa (pão, sobremesa, bolo etc).

É um povo acolhedor, mas não melado. Pode até parecer frio, entretanto é apenas traço cultural que temos que respeitar.

A capital: Limpa, bonita e você percorre o centro em 30 minutos (quase uma sampa, né?):

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Preços e alimentação: É cara, mais cara que a Noruega. A moeda é a coroa islandesa :ISK e vale: R$ 1,00 =  ISK 26,19.

Uma refeição decente custa em média ISK 2.500 ou seja: R$ 65,48.

Preços atualizados em junho de 2020.

Pois. Esse é o tipo de viagem que é necessário levar macarrão instantâneo e biscoito na mala.

Dê preferência para apart-hotel (qualquer diária é cara mesmo) assim você poderá cozinhar.

Segue uma lista de restaurantes e cafés menos caros na capital:

The laundromat café; Hamburguer Burger joint; Restó Sopa e peixe do dia e por fim o supermercado que será seu melhor aliado: Super.

Comprei muita coisa na loja de conveniência Bônus e, por favor leve a garrafinha de água vazia, H2O é a única coisa que você não paga na Islândia.

Algumas paradas pelo caminho tive que pagar para usar o banheiro às vezes ISK 100,00 outras ISK 200,00 (leve um porta-moedas vai ser útil).

Café simples : ISK 350.

Menu de um café mais em conta (no centro):

menu1

 

Acomodação: reservei hotéis diferentes, um para a chegada em Reykjavík: excelente escolha  e outro para o último dia: Apart-hotel.

Contratei um tour pela ilha para conhecer bem o país, já que com esses preços voltar é apenas um sonho distante.

A melhor maneira (e mais barata) é ir acompanhado(a) e alugar um carro, como foi uma viagem solo não era um opção.

A agência utilizada (australiana) chama-se Intrepid Travel: agência. 

Paguei tudo on-line e fiz um tour de 10 dias modo básico, ou seja, sem muito conforto e tive que dividir o quarto com uma moça canadense (que roncava como se fosse uma máquina de lavar com sérios problemas).

Por vezes ficávamos em lugares distantes de tudo, onde só se ouvia as ovelhas e os cavalos.

Debaixo de um sol (frio) que nunca parava de brilhar, são 24 horas de claridade nessa época do ano (leve uma máscara pois o black out não funciona 100 %) percorremos esse país deslumbrante com paisagens de tirar o fôlego. 

Vestimenta: É uma terra fria. Mais do que isso: chove e venta muito. Prepare-se com roupas apropriadas: casaco corta-vento com capuz, fleece, luvas, gorro e meias (muitas meias).

O ideal é vestir-se em camadas, pois o tempo vira e pode ficar menos frio (não vou dizer quente).

O mais importante: invista em roupas impermeáveis. Uma calça, pelo menos, impermeável (comprei uma para neve forrada na declathon) e um bom casaco para frio abaixo de zero.

Fui em junho, mesmo assim a sensação térmica podia chegar 3 graus Celsius em alguns dias.

O sapato deve ser uma bota (cano curto) para trilha impermeável, ou para neve, forrada por dentro.

Tive sorte: a previsão era de chuva, mas fez sol quase todos os dias.

Muita gente desavisada no grupo batendo os dentes de frio. Ah é verão, né? Quão frio pode ficar? Muito. Muito frio. 

As praias vulcânicas (parte sul da ilha) e a diamond beach com pedras de gelo :

 

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As muitas cachoeiras ao longo do percurso (a cor da água que vem do glaciar é magnífica):

 

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A Islândia é isolamento e paz, quilômetros de uma imensidão fantástica sem uma alma, paisagens que saíram da imaginação, cavalos, ovelhas e silêncio.

Abundante natureza: verde, azul, negra e gelada.

Segue aí em imagens o melhor da terra dos vulcões:

 

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A Islândia tem que ser visitada pelo menos uma vez na vida. Economize, guarde, deixe de pagar TV a cabo (quem é que precisa disso?), mas vá.

Para um roteiro personalizado e em modo econômico na Islândia clique na página: Viajar é fundamental e mande uma mensagem.

Se quiser preparar sua viagem sozinho baixe o e-book: O Guia Essencial para Viajar por Conta Própria.

 

Boa jornada!

 

 

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8 comentários sobre “Islândia: o país do gelo e do fogo é cenário de filme.

  1. Mônica, minha irmã!!
    Ler este post me fez repensar que tenho muito pra viver e amadurecer ainda, principalmente no que diz respeito a experiências de lugares e culturas diferentes, com tolerância, respeito e amor.
    Que lugar lindo, a paz transmitida pelas imagens já é grande. Imagino como deve ser sentir na pele.
    Adorei as fotos, aquela cachoeira me conquistou. Sua foto no meio de um cenário que pareciam lavandas ficou ótima.

    Adorei o blog e ele já está na minha lista de favoritos para visitar periodicamente.

    Beijão!

    Carol

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