Noruega Parte I Oslo

A Noruega não estava na minha lista, mas como eu sonhava em um dia ver a Aurora Boreal, acabei incluindo Oslo na viagem. Depois da capital segui para meu destino de fato, que era Tromsø. 

 

A primeira impressão que ficou da Noruega foi: é um país self-service. Desde o hotel escolhido em Oslo- Citybox Oslo-  até o aeroporto é o “faça você mesmo” que impera. Do check in ao despacho de malas. No aeroporto não há pessoas no balcão da empresa aérea, a solução é imprimir seu cartão de embarque e etiqueta da bagagem em uma máquina com o logo da sua companhia aérea.

Você mesmo despacha sua bagagem, após ler o código de barras, coloque sua mala na esteira e lá vai ela: sozinha. Não sei o que acontece se o peso não estiver correto ou se a mala emperrar. Acho que a solução é pular e dar um empurrão ou berrar por ajuda.

A segunda impressão: há crianças por todo lado. Aqueles seres quase transparentes com os cabelinhos loiros andando para lá e para cá. Ô povo que tem filho.

A última: são simples. Ricos e com a melhor qualidade de vida do mundo aparentemente mantém a humildade.

Respire aliviado: todo mundo fala inglês. E muito bem, obrigado.

A chegada: ao desembarcar no aeroporto de Oslo peguei o trem que ia para a estação central, o trem normal, não o expresso que é muito caro. Como não há posto de informação turística fui direto para o quiosque de venda de bilhetes, mostrei onde era o hotel e comprei o passe que valia por 24 horas para todos os meios de transporte, que pode ser adquirido nas lojas de conveniência, chama-se Impulskort e a empresa que o fornece é a Ruter, custa 90,00 NOK (cerca de R$: 42,14) . O trem expresso é o Flytoget e custa 180,00 NOK (cerca de 82,28). Preços atualizados em fevereiro de 2020.

Um dos aspectos mais importantes de uma viagem é a escolha do local de hospedagem. Em geral levo em conta a localização e o preço do estabelecimento. Conforto não é uma coisa vital no meu orçamento.

Em Oslo escolhi um hotel bem dinâmico, digamos assim. É self-service também. Você faz o seu check in em uma máquina, paga na chegada com cartão de crédito (tenha certeza de estar desbloqueado antes de ir), sua “chave” é cuspida pela máquina, sai um papel com informações básicas bem como a rede e senha do wi-fi.

Quando você sai do hotel deixa a chave, que na verdade é um cartão que te dará acesso inclusive ao elevador, em uma caixa de coleta. Gostei muito. O hotel fica próximo da estação central (5 minutos a pé), é limpo, confortável e moderno. Hotel modernoso em Oslo . Fica ao lado da Karl Johans gate, que é a rua dos bares, cafés e restaurantes no centro da cidade. Localização perfeita e preço honesto.

 

A segunda coisa que faço quando chego a uma cidade nova é ir ao centro de informações turísticas. Eu tinha checado o endereço e “visto a cara do lugar” no google maps. Sabia para onde me dirigir ao descer na estação central. Claro que depende muito do horário que você chega na cidade. Mas lá estava ele, quase escondido do lado esquerdo de quem desce na estação central, direção Karl Johans. Precisava pegar o mapa, ter certeza de quais atrações estariam abertas no dia seguinte e, principalmente, saber qual o meio de transporte para visitar os locais escolhidos, onde pegá-los e quanto custava cada um. Todas as informações acima foram dadas de forma eficiente e de quebra, com um sorriso no rosto. Excelente atendimento. Centro de visitação turística.

 

Há a opção, para quem tem mais tempo, de comprar o oslo pass, que dá direito a entrada gratuita em diversas atrações e monumentos da cidade. Não o fiz, pois passaria apenas um dia útil no local. Peguei tram para a maioria dos locais e um ônibus apenas para o parque Vigeland. No mais,  caminhei. A localização do hotel também foi um facilitador nesse aspecto, estava próxima da maioria dos pontos turísticos.

 

Oslo é considerada o patinho feio das três cidades mais “importantes” da Escandinávia: as outras são respectivamente Copenhague e Estocolmo. A última sendo o xodó dos viajantes. Dito isto, gostei da capital norueguesa. Passei um dia e duas noites apenas, mas achei simpática. Escolhi uma data meio amarga, era feriado de Páscoa e vai até segunda. Pois. Segunda de Páscoa. A maioria das atrações estavam fechadas. Fiz um roteiro básico por conta do pouco tempo no local. Segue abaixo os locais que consegui visitar: A Ópera: Ópera e Ballet

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A Fortaleza Akershus: Fortaleza

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 O museu que estava aberto e é ao ar livre: Norskfolke Museum: Museu

Parque Vigeland: é muito mais bonito do que as fotos podem mostrar: O Ibira da cidade

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Como comer barato: além das lojas de conveniência há supermercados onde é possível encontrar excelentes produtos e até em embalagens individuais. Além das opções mencionadas há um rede de restaurantes que recomendo, não só pelo preço, mas também pela qualidade. Chama-se Egon. Além de Oslo (o que eu vi ficava no seguinte endereço:  Karl Johans gate 37) Egon na Karl Johan há também em Tromsø e em outras cidades do país. Há uma rede de pizzarias chamada Peppes que dá para o gasto (não espere uma pizza como a de São Paulo), preço razoável e engana o estômago. Pizza em Oslo. Endereço da loja próxima do hotel: Karl Johans Gate, 1. O café que eu mais gostei (onde tomei café da manhã) ficava nessa área atrás da catedral e à noite estava todo iluminado. Muito charmoso o local, comida boa e preço honesto. E chama-se Café Cathedral, é claro. No seguinte endereço: Dronningens gate 27. Café charmoso.

 

Convém mencionar que em alguns restaurantes, como o Egon (aquele do preço e qualidade), você pega o cardápio (há em inglês e outros idiomas também) que está em uma gôndola na entrada, senta-se ou aguarda para alguém vir “sentá-lo”, escolha a comida, separe o dinheiro e vá até o caixa pagar e fazer o pedido (lembre-se de olhar o número da mesa antes de levantar, pois será solicitado). Não tem garçons ou garçonetes indo até sua mesa e anotando pedidos. A pizza, por exemplo, pedimos a entrada, antes de sentar. A garçonete vem apenas depois para servi-lo e perguntar se queremos algo mais. Como eu disse acima a primeira impressão da cidade é que você faz tudo, exceto cozinhar. Pelo menos não precisa deixar gorjeta.

 

Gostei de Oslo.

 

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Boa jornada!

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