Sobre o Uruguai: se você quiser sal na comida tem que pedir para trazer à mesa, eles estão em campanha no país contra o uso do mesmo; a água é potável, leve sua garrafinha e encha no banheiro do hotel; a maioria do povo é educado e até simpático; nos táxis há um vidro à prova de balas entre o motorista e o assento de trás e, à noite não é permitido andar na frente – no assento ao lado do piloto, por assim dizer; aceitam real na maioria dos locais; deixe para fazer o câmbio lá, estavam pagando 8,50 (pesos uruguaios) por real no carnaval de 2015; há ônibus turístico na capital, estilo hop on hop off, em frente a prefeitura (ou câmara municipal) há um ponto e um posto de informação turística e são pontuais; os preços são indexados em dólar americano; é um país seguro, nunca me aconteceu nada, apesar de ter ouvido alguns relatos sobre turistas sendo assaltados à noite na capital e, é um povo bonito.
Montevidéu: Opte por ficar no centro, na cidade velha. Entretanto, esteja ciente de que à noite não é recomendado caminhar sozinho(a) pelas ruas daquela região. Um excelente hotel é o Four Points by Sheraton , pela qualidade, conforto, limpeza e sobretudo, localização. Da última vez escolhi o Hotel Califórnia (mais pelo preço do que pela localização, confesso) havia bed bugs no quarto que era o 705. Levantei às 3:00 com picadas no corpo. Trocaram o quarto, mas de modo muito relutante. O ônibus turístico custa $ 21,00 e, é possível comprar no hotel ou no próprio veículo. Passa pelo pontos principais da cidade, dentre eles: Palácio Legislativo, praça da independência e teatro Sólis ( no qual eu recomendo a visita guiada) , catedral metropolitana, pocitos (o bairro dos restaurantes e bares), um passeio pela rambla (o calçadão em frente a praia), o mercado do porto (as pessoas recomendam comer no mesmo o brasero, vem muita coisa diferente para nosso paladar, como a morcilla p.ex. (um embutido com sangue e gordura de porco) , assim recomendo a picanha apenas, paga-se menos e come-se melhor), o parque prado e dizem que o parque rodo é muito bonito, não tive oportunidade de ir. Se não tiver alugado um carro, passe no terminal Tres Cruces (uma das paradas do ônibus), é a rodoviária e fica dentro de um shopping, afim de comprar sua passagem para Punta del Este. Por fim, fizemos um passeio para Colônia de Sacramento, compramos na recepção do hotel (custa $81,00 – pague com cartão de crédito ganhando assim o desconto do IVA), a guia era excelente e a cidade parece muito com Paraty (a grafia com “y” é adotada pelo governo municipal) charmosa e cheia de história. Sapato confortável e disposição, tome um sorvete de doce de leite e para almoçar recomendo o Punta Piedra, fica pertinho da entrada do centro histórico, comida e preço bons.
Punta del Este: Antes de ir todos diziam que era muito caro, assim fiz uma programação estilo “acessível”. Se você já esteve em Marbella na Espanha vai achar Punta muito parecida. Reservamos o hotel que pelo preço e pela localização sairia mais em conta. San Fernando Hotel, fica bem no centro, a minutos das 2 praias ( a do Rio da Prata e a do Oceano) , do famoso cassino Conrad (que nem entrei) e, principalmente, da estação rodoviária. Fomos de Montevidéu a Punta de ônibus, custou 239,00 pesos a passagem. A viagem de ida -era sábado de carnaval- levou 3 horas. A de volta – na terça 17/02/2015 levou 2 horas- e pasmem: o ônibus para no aeroporto de Montevidéu, Carrasco. É só pedir para o motorista. Se você não estiver de carro (o aluguel estava nas alturas no carnaval) nem de bicicleta, Punta vai ser praia, caminhada na marina, ida a restaurantes e bares em frente ao porto e um passeio imperdível até a Casapueblo – compre no hotel (custa $21,00) são 4 horas de passeio, passando em primeiro lugar pelo monumento Los dedos que é super legal ( havíamos acordado cedinho para tirar fotos sem muitos turistas em volta, no tour não vale a pena porque está lotado), após pelas casas das celebridades (dispensável na minha opinião), em seguida La Barra com sua ponte ondulante e, por fim, a casa do artista Carlos Páez Vilaró, cujo pôr do sol é ao som da voz do mesmo em forma de poesia, uma homenagem ao sol, tão emocionante que os uruguaios denominam de cerimônia. A entrada da casa custa R$ 20,00 ou $ 8,00. Os museus considerados mais interessantes ficam muito longe e não há condução, ônibus de linha ou algo que o valha, são eles: o Museu Ralli – localiza-se no bairro de Beverly Hills, no meio das mansões mencionadas acima e a Fundacíon Pablo Atchugarry, uma espécie de parque de esculturas / museu a céu aberto, só acessível de táxi que nos custaria cerca de 2.000 pesos, infelizmente não fomos, já que estávamos decididos a fazer Punta “acessível”, porém é um local muito recomendado no Trip Advisor. É isso, vá 😉 .