A resposta é sim.
Viajar deveria ser mais democrático, mas nem sempre é.
A quantidade de pessoas na melhor idade que viaja aumenta a cada dia. Depois da pandemia para não perder mais tempo deve aumentar ainda mais.
Aposentados, que já deixaram de bater o ponto, viajam para os destinos mais remotos.
As mulheres cujos filhos já sairam de casa (o ninho vazio) preferem empreender seu tempo planejando a próxima viagem.
Quem se divorciou também faz o mesmo até porque viajar sozinha aumenta sua auto confiança.
Iniciar uma jornada solo é o melhor caminho para deixar uma história para trás e começar a construir uma nova.
Pessoas com mais de 30 também aproveitam suas férias ou feriados prolongados para abrir os horizontes ou derrubar as fronteiras da mente, e, muitas vezes desafiar os limites do corpo – os joelhos que o digam!
A hospedagem em hostel – acomodação com preço mais acessível que prioriza a socialização dos hóspedes – é cada vez mais frequente, não só pelo preço, mas também pelas companhias.
Outros viajantes estarão lá para trocar experiência ou fazer um passeio junto com a viajante solo.
Optamos por hostel para que nosso mundo fique maior.
Conhecendo outras culturas, partilhando estórias e histórias diminuímos preconceitos e abraçamos o novo, sem julgamentos.
Há de fato limite de idade em algumas acomodações. Quando você vai reservar um hostel dê uma olhada na descrição do estabelecimento, lá vai estar discriminado que tipo de hostel é.
Se for o tipo para “festas e baladas” vai ter limite de idade, alguns até mesmo com o limite de 30 anos.
Faz um certo sentido já que nem sempre você quer dormir com um barulho em cima de sua cabeça (a noite toda).
Fiquei em um hostel em Istambul ( se você ainda não viu) e teve festa madrugada à fora. O povo da balada quer se divertir.
Eles escolhem (e são escolhidos) o hostel baseados em experiência e indicação de outros viajantes da mesma faixa etária.
A questão é: não bastaria uma descrição apenas? É necessário impor um limite de idade?
Ludmilla Balduino (do blog mochila pride) relata sua experiência contando sobre um hostel em Tel Aviv que havia limite de idade: 45 anos.
Hostels são maravilhosos demais para aceitar apenas jovens. Com o tempo, espero que essa política de restrição de faixa etária deixe de existir. Aliás, será preciso deixar de existir, para o bom funcionamento (leia-se lucro) dos hostels. Em Jerusalém, fiquei em um que só tinha limitação de idade para menores de 18 anos. Foi incrível e também recomendo: é o Abraham Hostel. Em uma manhã, tomei café com uma família cuja avó é mexicana, a filha também nasceu no México, mas vive nos Estados Unidos e fala português fluente, e o neto é israelense e está tentando aprender português também, e o português do Brasil, só porque acham que o nosso idioma (e o nosso país) são lindos.
Fonte: O mundo precisa de hostels que aceitem idosos.
Depende muito do tipo de viagem que você faz.
Em geral fico em hostel, mas em quarto privado (se houver).
No sudeste asiático, em função do valor acessível, fico em hotel. Escolho qualquer acomodação pela localização, mais do que pelo preço.
Viajar mais e melhor é o lema.
Nem sempre a hospedagem em hostel vai valer a pena. Se for uma viagem longa você certamente vai querer um chuveiro confiável e quente em determinado momento.
Não vai achar agradável compartilhar o vaso sanitário e nem música alta o tempo todo.
Insônia tem limite, e não é de idade.
Às vezes uma guest house (uma casa particular transformada em acomodação) é mais confortável e mais confiável também.
Na Austrália os preços eram tão absurdos que fiquei numa delas, em Sidney. Descobri por acaso e mandei um e-mail.
A senhora me aceitou, mas me disse que lá ficavam australianos que vinham do interior ou de outras cidades.
Ficou surpresa e me perguntou: como encontrou esse local?
Eu respondi: pesquisando, tomando um café, pesquisando, esticando as pernas e pesquisando um pouco mais.
No artigo Melhor idade não deve ser um desafio para sua viagem são enumeradas a melhores maneiras de viajar na melhor idade. Dá uma lida, é superinteressante.
O receio de ter algum problema de saúde durante a viagem pode ser um fator desmotivante, por assim dizer.
O medo de que algo possa acontecer, um assalto, roubo ou algo pior é outro fator que desencoraja a viajante de meia idade. E, por vezes paralisa.
Entretanto o simples fato de estar sozinha vai te dar autonomia e você vai descobrir uma coragem que nem sabia que tinha.
Como escrevi nesse post há diversas razões para cair na estrada e todas compensam o medo.
Quer viajar sozinha e está na melhor idade ou quer dar um super presente para sua mãe (após a pandemia)?
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Acompanhamos as senhoras da melhor idade ao destino dos sonhos, fornecendo serviço de intérprete e tradutor bem como presença constante e serviço de guia durante todo o percurso.
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Boa jornada na melhor idade!
Viajar é Fundamental 