
Viajar sozinho já representa um grande desafio, não é? Temos que deixar nosso medo em casa, agarrar a intuição e usar a autonomia como um salva-vidas. Você fica mais independente e aprende a sustentar suas escolhas.
O voo solo tem inúmeras vantagens, mas também desvantagens.
Além do receio que carregamos na bagagem, a indústria do turismo cobra uma taxa que varia de 10% a 100% do preço da tarifa de ocupação para dois, que é o padrão. É o chamado single supplement.
A taxa é aplicada em hotéis, passeios, cruzeiros e, em alguns casos, o viajante solo não consegue fazer o passeio que deseja (em determinadas agências) pois só é possível reservar para duas pessoas.
Com o número crescente de pessoas que viajam sozinhas a indústria do turismo começa a rever seus parâmetros. Há acomodações que não cobram mais o single supplement e diversas dicas em blogs para que você consiga evitar ou mesmo dar adeus a taxa cobrada.

Quando for planejar a sua viagem verifique os fornecedores e as acomodações. A maioria delas (fora do Brasil, pelo menos) avisam que o single supplement é cobrado.
No que se refere a acomodações você já consegue encontrar quartos menores em que os custos de manutenção estão embutidos e atendem as expectativas de quem viaja sozinho.
No blog da Solo Travel Society há um artigo com dicas de como evitar a taxa mencionada: 10 dicas para evitar o single supplement.
Dentre elas: reserve no último minuto ou bem antes da viagem; crie alertas com o seguinte texto: “single supplement waived”, mande um e-mail para a hospedagem pedindo que seja dispensada da taxa, cheque as promoções de última hora – todos os dias, escolha sempre a baixa estação e se for inevitável, aceite uma colega de quarto.
O viajante solo é um demográfico desejável na indústria do turismo, se mudarmos nosso comportamento forçaremos uma mudança (ainda que gradual) com relação a taxa cobrada. E, quem sabe, no futuro não haverá mais single supplement?


Um comentário sobre “Single Supplement: o que é ? As dicas para evitar a taxa extra”