A República Socialista do Vietnã (com o sul e o norte unidos) surgiu em 1975 após o fim da guerra com os E.U.A.
O país se abriu para receber visitantes em 1994, ainda tão recente e já com a indústria de turismo em pleno vapor.
Um povo extremamente acolhedor e sorridente no trânsito caótico de Hanói e de Ho Chi Minh (que eu continuo chamando de Saigon).
Comida fantástica (uma mistura de França e Japão com o sabor picante vietnamita) e café de primeira.
O país ainda preserva sua identidade.
Meu favorito dos três (além do Vietnã fiz Camboja e Tailândia: se você ainda não viu ).
Comecei por Hanói.
Fiz São Paulo-Dubai, pausa para esticar as pernas 😉 ,Dubai-Yangon-Hanói. Escolhi a emirates porque era a mais em conta. Foram 35 horas até chegar a meu destino.
É longe, prepara a coluna.
O fuso é GMT + 7, ou seja: 10 horas a mais no momento (já que estamos sem o horário de verão).
Sai dia 31 de março e cheguei dia 01 de abril de 2017 no final do dia.
Visto: esse destino não tem visto na chegada (visa on demand), você precisa tirar o mesmo com antecedência.
Como não quis trabalho tirei por uma agência, a mesma que faz meu seguro viagem (16 dias cobrindo os 3 países), paguei R$: 500,00.
Se quiser o endereço da agência comenta aí embaixo que eu mando.
Alojamento: optei por ficar no centro da cidade: homestay em Hanói. Cinco diárias pelo valor de US$ 90,00.
Muito confortável, com ar condicionado, recepção simpática e o melhor café da manhã da minha vida: além do bufê eles tem um menu de ovos, bacon, panquecas, pães com diferentes modos de preparo.
Excelente atendimento.
Pedi um transfer do aeroporto para lá, chegou no horário e havia uma plaquinha com meu nome, valor: US$ 18,00.
Há opções mais baratas até seu alojamento, mas eu achava que estaria acabada demais para pensar e, acertei.
Deslocamento: achava que seria um problema. Na verdade atravessar a rua é um problema, já que não há semáforo e a quantidade de motos é enorme.
Com um mapa na mão você anda facilmente depois que aprende a identificar onde está escrito o nome das ruas (nas placas em cima das lojas).
Antes de viajar reservei um passeio gratuito por aqui: tour pela cidade.
O interessante é que além de não pagar uma taxa fixa (só a gorjeta e o que você seu anfitrião consumirem) esse tour é feito por estudantes que querem praticar seu inglês.
A menina, que foi até o hostel me buscar, era super gentil, mudou seus planos a medida que eu dizia o que queria fazer: caminhamos no parque, tomamos sorvete e o famoso café com ovo, me levou a todos os templos possíveis, trocamos figurinhas culturais e nos tornamos amigas.
Ô povo simpático, viu?
Me ensinou a atravessar a rua (sem ter um ataque cardíaco), a localizar o nome das ruas, a evitar locais suspeitos da cidade e me levou naquelas jóias escondidas que só os locais sabem.
Assim, aprendi a me virar em Hanói com a ajuda de uma local logo no primeiro dia.
Gratidão Nông Bach pela hospitalidade, carinho e apoio.
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Preços: a moeda chama-se DONG ou Vnd (Vietnam Dong) . US$: 1,00 = 22.600,00 DONG. Como você pode ver é na casa dos milhares, haja nota na sua carteira.
Uma garrafa de água de 500 ml: 7.000 DONG; uma refeição no centro (comida de rua): 20.000 a 30.000 DONG (US $1,00!!!!), um jantar em um restaurante pode chegar a 50.000 DONG.
É mesmo muito barato.
A loja de conveniência por lá chama-se family mart ou small mart, há vários espalhados tanto por Hanói quanto por Ho Chi Minh.
Ha Long bay: o paraíso.
Tudo aquilo que você já viu nas fotos e mais alguma coisa.
Reservei o passeio ainda do Brasil, com uma agência local, pelo seguinte e-mail: Agência para Ha Long.
Conversei com a Sra. Phuong três meses antes de embarcar, há vários preços para o cruzeiro (com o deslocamento de Hanói até lá incluso), optei pelo valor médio US$: 135,00.
Dois dias e uma noite em cabine privada no barco, todas as refeições exceto as bebidas.
As atividades são: aula de culinária, visita a uma caverna, tai chi chuan às 6:00 da manhã ( óbvio que eu não fui) e, antes de eu chegar o caiaque era permitido.
No dia anterior a minha chegada foi proibido na baía por questões ambientais (preservação da fauna e flora).
Recomendo muito a agência, sobretudo se estiver viajando sozinha(o).
Eles te buscam e te deixam no hotel, são pontuais e extremamente eficientes. O barco é muito bom e o serviço impecável.
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Saigon (Ho Chi Minh): cheguei na cidade às 14:00 (pela Vietnam airlines) e, partiria no dia de seguinte para o Camboja, assim sendo a única coisa que fiz foi comer 😉 .
Na verdade conhecia uma moça (de um grupo de viagens do face) e ela me levou para passear na noite de Saigon, de moto!
Comi todos os frutos do mar (os mais apimentados da minha vida) que cabiam no meu estômago e dei muita risada.
Entretanto sei que a cidade tem uma grande importância histórica, não somente pela colonização francesa, mas sobretudo pelo passeio aos túneis, o palácio da reunificação e o museu .
Segue aí um link do que fazer (que eu não fiz) em Ho Chi Minh: Imperdíveis em Saigon.
Comida de rua, sentada em banquinhos na calçada, passeio de moto, um shopping todo iluminado e uma hospitalidade de dar inveja, muito amor envolvido (meu muito obrigada a minha doce amiga Yumy Myyu):
O país é grande. Há muito o que explorar. Voltarei ao Vietnã para fazer Hoi An e Sapa.
Como dá para perceber eu amei.
Se precisar de mais dicas deixa a pergunta aí embaixo que responderei.
Se o Vietnã não estava na sua lista até agora, sugiro colocá-lo. Vale muito a ida.
Boa jornada!
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mbarguil
Escritora, viajante quase intrépida, mãe do Jake (um lhasa temperamental), professora de inglês, tradutora, assistente de viagem e uma defensora voraz da viagem solo. Nas palavras da nômade Isabelle permanecerei nômade por toda minha vida: "And I shall stay a nomad all my life, in love with changing horizons, unexplored, far away places, for any voyage even to the most crowed and well-travelled countries, or the most familiar places is an exploration" : The Nomad: the diaries of Isabelle Eberhardt.
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3 comentários sobre “Vietnã : o queridinho do Sudeste Asiático”