Montreal ou Montréal (monte real) fica na província de Quebec nesse imenso país, bem próxima a fronteira dos E.U.A. E, também, ficou no meu coração.
Uma cidade cheia de cor e com espaço de sobra. Bilíngue: eles começam em francês, mas pulam para o inglês a qualquer momento, se necessário for.
Na verdade falam franglais – a mistura das duas línguas. Volto num piscar de olhos.
Comecei a saga (da viagem ao Canadá) pelo meio, Montreal foi minha favorita.
Fiz São Paulo-Toronto pela air canada (voo direto saindo de GRU: 10h e 35m de duração).
O dólar canadense é sempre mais barato que o americano, a cotação de hoje é R$: 3,76 e o símbolo utilizado é C$ ou CAD. Valores atualizados em abril de 2020.
Sai de Toronto em direção a Montreal (4 dias), Quebec (3 dias) e Ottawa (dois dias) de trem. Super confortável: trem.
Comece por Old Montreal ou vieux-Montréal que é a parte charmosa, onde estão os órgãos públicos, as lojas de antiguidade e a catedral de Notre Dame: Horários e endereço, banhada de azul e dourado, um lugar imperdível.
Logo em frente a Place d’Armes: Praça de Armas e sua história para dar uma voltinha básica e comer o poutine – o prato tradicional canadense feito com batata frita, queijo e molho. Uma orgia engordativa e deliciosa (cerca de 700 calorias).
Quando você sair da catedral- que está localizada na parte alta do bairro, vai ver lá embaixo o Chinatown ou Quartier Chinois: informações do quartier. Ótimos restaurantes a preços razoáveis.
Outro local super interessante é o Place des Arts: shows e espetáculos. É um complexo cultural onde você vai encontrar a Ópera: visitas guiadas, o Ballet e a Orquestra Sinfônica.
Casas de show e teatros. Bares e restaurantes. É lindíssimo o local. A estação de metrô leva o mesmo nome, fica entre a Mc Guill (uma universidade) e a Saint-Laurent- linha verde. O metrô é super simples, limpo e parece com o nosso: mapa do metrô.
O Biodôme e o complexo Olímpico: Coordenadas e horários. Não sou muito de visitar esse tipo de local, entretanto vale super a pena pela arquitetura mega moderna criada para as Olimpíadas de 1976.
A organização e o diferencial do Biodôme: uma instalação que reproduz os diferentes ecossistemas das Américas, inclusive com animais e plantas.
Você sai do ambiente Canadá e entra no Brasil. Tanto a temperatura como o visual estão lá a sua disposição. É fantástico.
O Ibirapuera de lá chama-se parque Mont-Royal: Ibira. O responsável pelo projeto também criou o Central Park de Nova York. O lago e as árvores em volta com todos os tons de dourado do outono são imperdíveis.
A vista da cidade também.
E, próximo ao parque, há a igreja de São José (Oratoire Saint-Joseph): Oratório. Mais de 200 degraus, vai na fé.
Não é mais bonita que a Notre Dame na minha opinião, mas o visual da escadaria é fantástico.
No inverno a temperatura pode chegar a -45. A média entretanto é entre -20 e -10. É muito frio mesmo.
Para a sobrevivência de seus habitantes a cidade conta com uma rede subterrânea (a maior do mundo) de 32 km. Lojas, shopping centers, prédios de apartamentos, hotéis, bancos, escritórios e tudo que você puder imaginar dentro desse complexo subterrâneo.
São corredores fechados, mas de temperatura agradável que ligam o interior com a superfície. Chama-se RÉSO : cidade subterrânea. Se for no inverno e quiser se arriscar aqui use um mapa: Mapa.
A impressão que ficou: tranquilidade. Uma cidade segura, bonita, limpa e organizada. Povo educado e simpático. Gostei mesmo de Montreal.
Ainda que Quebec pareça uma cidade que parou no tempo, a mistura do novo e do velho em Montreal me apetece um pouco mais, digamos assim.
Vá no outono ou no verão, mas vá.
Para uma viagem que seja a sua cara e do seu jeito conte com o serviço de concierge . Depois da pandemia coloque o Canadá no seu mapa. Vale muito a ida!
Boa jornada!
4 comentários sobre “Canadá – Parte I: Montreal, falamos “franglais”.”