O nome da capital da Tailândia em português é Banguecoque, mas sinceramente acho horrível, usarei Bangkok mesmo, ok? Começo a narrativa pelo final da minha viagem, pois tenho uma amiga que está indo agora em maio e me pediu dicas, segue aí a aventura.
Minha última parada no Sudeste Asiático foi a Tailândia. O país número 40 da minha empreitada pelo mundo. Muitos templos e budas de todas as formas, jeitos e cores. Era ano novo (songkran: Festival de água ) que vai de 13 a 15 de abril, eu não sabia que havia tal comemoração nas datas que estaria lá (12 a 16 de abril/2017), foi bem por acaso mesmo.
As pessoas celebram com pistolas de água ou baldes na rua fazendo um espécie de “guerra”, teoricamente a água limpa as impurezas e você pode começar o ano “zerado”. Resulta que Bangkok estava lotada, algumas agências de turismo não funcionavam e a visita do palácio real levaria pelo menos 3 horas na fila, debaixo de um sol de 36º Celsius.
Fronteira: entrei na Tailândia por terra (vindo do Camboja de ônibus: o país), foi super tranquilo no controle de passaporte (não paguei um centavo pelo visto e temos direito a 30 dias), não me perguntaram nada e foi relativamente rápido (2 horas na fila).
Se você vai entrar pelo aeroporto necessitará da carteirinha de vacinação internacional com a vacina de febre amarela em dia (para nós brasileiros, pelo menos). Há um posto no aeroporto de Bangkok onde terá que validar seu certificado de vacinação. Como eu entrei por terra nem olharam minha carteirinha.
Acomodação: fiquei em um hostel afastado da rua dos mochileiros a Khao San Road (A rua mais famosa ) de propósito, havia lido que apesar de ser o centro dos mochileiros era barulhenta e caótica, escolhi então dormir bem : Hostel. R$ 36,00 a diária, limpo, com ar condicionado e confortável.
Entretanto, não é próximo do rio (levava cerca de 30 minutos caminhando até o pier) e o café da manhã (não incluso na diária 130,00 Bhat) só é servido a partir das 7:00. Todos os passeios que você vai fazer na cidade sairão antes do horário mencionado por causa do calor. Há mercearias e 7eleven próximos para comprar água e biscoitos. Aliás tem 7eleven na cidade inteira.
Preços: a moeda da Tailândia é o Thai Baht : cerca de 7 Baht vale R$ 1,00. Falando nisso esse é o valor da bandeirada no táxi (que você deve exigir o taxímetro ao entrar) começa com esse valor e vai subindo devagarinho, a maioria das corridas (só fiz duas na verdade) paguei 80 Baht. Garrafa de água (que é de 750 ml) de 7 a 20 Baht.
Refeição: de 100 a 300 Baht . Comi bastante a comida tradicional o Phad Thai (macarrão de arroz, camarão, tofu, amendoim picado, tudo junto e misturado) que é também a mais em conta, não pagava mais que 130 Baht. Transporte para o aeroporto: 500 Baht- aparentemente esse preço é fixo, agende com a recepção do seu hotel. Há um charter bus, mas funciona até as 22:00 apenas por um preço bem menor: 150 Baht.
Começo então com o imperdível: Wat Pho ( templo onde está o buda gigante reclinado):
Minha ideia quando estou nessas cidades enormes é pegar o mapa e sair por aí, mas é como fazer isso em São Paulo, ou seja: precisa planejar antes de sair. Optei por fazer pequenos passeios diários, utilizo quase sempre a mesma empresa: Viator (Passeio diário) e não me arrependo, eles são pontuais e os preços são justos.
Reservei e paguei os dois passeios (os templos da cidade e Ayutthaya) quando ainda estava no Brasil, bem antes de ir. Eles tem um voucher eletrônico, é só adicionar no seu celular ou deixar no e-mail.
Deslocamento: Quando saia sozinha colocava o itinerário no celular (no maps) para que funcionasse sem wi-fi e deu super certo. Além disso levava o cartão do hotel (pois está na língua local) e se fosse o caso, pegava um táxi. Não tive boas experiências na cidade: o taxista ou não sabia para onde ia (mesmo com o cartão do hotel) ou se recusava a ligar o taxímetro. Caminhei bastante, até porque li em vários blogs que os tuk-tuk são cheios de esquema também. Para evitar fadiga(emocional), ande.
Vestimenta: em todos os templos (é o que mais tem na cidade) só será possível entrar com as pernas cobertas (de calça ou saia longa) e camiseta com manga (pode ser 3/4), tem que tirar os sapatos (ou havaianas no meu caso) e entrar sem chapéu ou boné. O ideal é aquela calça bermuda ou convertible pants, super prática, depois que você sai do templo é só abrir o zíper e estará de short (bermuda na verdade).
A segunda coisa imperdível: Ayutthaya (Patrimônio da UNESCO ) a antiga capital da Tailândia em toda a sua majestade:
A terceira coisa: um passeio de ferry pelo rio. Há duas opções aqui: a mais conveniente fazendo um hop on hop off e pagando 150 Baht, você pode descer em quaisquer das “paradas” (nas atrações principais da cidade) ficar o tempo que quiser e entrar no barco novamente na volta seguinte do mesmo ou no próximo e, a mais sofrida e mais barata: paga-se 15 Baht e pega o ferry local (que o povo usa para ir para o trabalho), o problema é que tem mais de um seguindo em direções diferentes, então você pode se perder, pegar o barco errado (eu errei pelo menos duas vezes). Pague mais e perca menos tempo é minha dica.
Mais templos e budas na capital da Tailândia:
Adoro suas aventuras, vc é muito corajosa 👏🏻🌺🌺🌺🌺
Amada obrigada por acompanhar 😉 beijos e bom feriado
Ótimas dicas. Obrigada, utilizei em minha viagem e foi excelente.
Gratidão
Bjs
De nada Liliana, seja sempre bem vinda
Beijos