Dinamarca Parte II Odense e Mälmo

Odense é a cidade que nasceu  Hans Christian Andersen. Estava nos meus planos visitá-la antes mesmo do planejamento do roteiro, eu precisava conhecê-la. O valor da passagem – eu não sabia – é bem salgado: 500,00 DKK (cerca de R$: 269,00). Fica a 3 horas de Copenhague, o trem é super confortável com wi-fi e tomadas (acima da sua cabeça, no “teto” do trem) para carregar o celular. A nossa sorte é que fomos lá no dia do aniversário do escritor, então tudo era de graça. No museu– A vida do escritor– havia uma espécie de recepção com performances de atores vestidos a caráter, como os seus personagens. Vinho, salgadinhos e champanhe. Então além do acervo, tivemos a sorte de “ver” os personagens e acompanhar toda a trajetória do escritor de livros infantis do século 19 e ainda, fazer uma “boquinha”.

O município é bem pequeno, Odense localiza-se no sudeste da Dinamarca no condado de Fiônia. Além do museu dá para visitar a casa onde ele nasceu, com objetos da época, bem minúscula e onde viviam 20 famílias –A casinha -. Pois. É muito para cabeça, não? De filho de sapateiro a aprendiz de tecelão se tornou um grande contista. Quem não lembra da “pequena sereia” ou do “patinho feio” ? Como eu disse fomos no dia 2 de abril (ele nasceu em 1875), era aniversário dele, então tudo estava aberto e era de graça. Fiquei feliz porque já tinha pago um absurdo na passagem até lá. Visitamos a igreja, passeamos sem rumo e voltamos para Copenhague no final da tarde.

A cidade:

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O outro bate e volta que fizemos foi até Mälmo na Suécia. Fica do outro lado da ponte (que é lindíssima) que passa sobre o estreito de Öre (Öresund). Compramos a passagem no ticket office da estação de København (aquela estação central que mencionei no post anterior, lembra?) no dia anterior a ida. É um bilhete aberto, por assim dizer. Não tem horário. O trem (parte a cada 20 minutos) sai do aeroporto– Chegando de trem– e é necessário levar o passaporte, eles fazem o controle da fronteira dentro do trem, não colocam nenhum carimbo, mas verificam a sua entrada na União Europeia. Eu entrei pela França e sai pela Holanda. A policial apenas checou a data de entrada e a fotografia no passaporte. Nem mesmo pediram o bilhete de ida.

Mälmo– O que fazer – é uma cidadezinha bem simpática. Passeamos pelo parque e pelo centro – não conseguimos pegar um mapa, pois o centro de visitação turística estava fechado – era domingo. Havia um moinho no parque e já estava verde enquanto que em Copenhague estava tudo seco, as árvores com aqueles galhos vazios de cor marrom. Comemos um sanduíche de salmão super fresco (em um café – salmão dos deuses– em frente do castelo), eles compram no mercado pela manhã bem cedo e as   verduras que acompanham são plantadas na horta atrás do restaurante, tudo orgânico e deliciosamente fresco. Há cafés e bistrôs por toda a cidade – opções em Mälmo– se for na primavera ou no verão vai adorar.

Não esqueça de trocar o dinheiro na estação assim que chegar. Aqui a moeda é coroa sueca (SEK). Mais ou menos o mesmo valor que a dinamarquesa, troquei apenas DKK: 200,00 (aproximadamente SEK: 248,00 e R$ 106,41). Almocei e comprei água. Ainda sobrou um troco (em moedinhas).

É possível ir até Estocolmo também, mas é bem mais longe: são cinco horas de trem e paga-se € 172,00 (cerca de R$: 689,00) – Estocolmo de trem. Nesse caso recomendo dar uma olhada no site da low cost Ryanair, que faz voos de Copenhague até Estocolmo por preços bem acessíveis – Voo barato . Além de mais rápido será provavelmente mais barato que de trem, no exemplo acima, sai por € 19,25 ( aproximadamente R$: 77,00). Não fui por falta de tempo. Já havia pesquisado e todos os blogs mencionavam que Estocolmo merece pelo menos 4 dias. Fica para a próxima.

Check in jogo rápido na Suécia:

Finalizo esse post com a citação famosa do escritor nascido em Odense: “Viajar é viver”.

Boa viagem e qualquer dúvida comenta aí embaixo que eu dou um retorno.